Carta a um refém

Antoine Jean Baptiste Marie de Saint-Exupéry, conhecido como apenas Antoine de Saint-Exupéry, nascido em Lion, 29 de junho de 1900, foi um escritor e aviador francês, que obteve ulterior sucesso com uma sua obra principal, O Pequeno Príncipe, obra até hoje bastante conhecida e já traduzida em mais de 235 línguas. Não obstante, outras tantas obras podem ser contadas sob a sua pena, obras vencedoras de prêmios, que refletem as suas experiências aéreas, em expedições ao redor do mundo, à moda de um Joseph Conrad, embora Saint-Exupéry ostente um estilo diverso.
Após a segunda guerra, Exupéry alistou-se nas Força aéreas francesas livres e foi voando que ele morreu, em 1944, abatido por um caça alemão.
Este homem, de uma frase que caracteriza a sua disposição de espírito: "Há algo que sempre me entristecerá, ter-me tornado grande", viveu infância salutar, filho de uma família nobre, sempre orientou suas ações e sua formação para conquistar as liberdades dos ares.
Em 1921, após insucessos na escola naval, Saint-Exupéry pôde inscrever-se no Regimento de aviação de Estrasburgo, e obteve a licença de piloto civil e, em seguita, militar.
Em 1926, fase importantíssima na sua formação, que redundou em sua obra Correio do Sul e Voo Noturno, ele foi contrato pela Companhia Geral de Empresas Aeronáuticas Latécoère (Aeropostal), com o encargo de transportar postagens por 50 mil quilômetros, de Toulouse a Dakar.
Após essa aventura, ele tornou-se diretor da linha aeropostal Argentina-França. Em 1932 a companhia Aeropostal é ameaçada pela política e acabará sendo absorvida pela Air France. Saint-Exupéry não suporta a situação e volta para a França, onde passa a viver como escritor e jornalista.
Depois disso, nosso autor passará por diversas aventuras: expedição França-Saigon, onde passou por transtornos no deserto líbico e teve de ser salvo por beduí